Foi sancionada, no dia 12 de julho, pelo presidente em exercício, Michel Temer, a Lei nº 13.312 que altera a Lei 11.445, de 2007, que prevê alterações quanto a medição do consumo de água, que passará a ser individualizada a partir de 2021 em todos os condomínios do Brasil. Conforme o texto, as edificações deverão a partir de agora adotar padrões de sustentabilidade ambiental que incluam, entre outros procedimentos, a medição unitária por unidade e prevê penas aos imóveis construídos após esta data.
O objetivo, segundo o governo, é incentivar a economia da água. Apesar disso, algumas cidades brasileiras, como Aracaju (SE), Recife (PE) e Piracicaba (SP), já existem leis municipais que tornam a medida obrigatória. Até agora os condomínios sempre criaram suas próprias regras para evitar as tão indesejadas injustiças sociais e desequilíbrios orçamentários. Mas as novas medidas prometem vão impor inúmeros benefícios.
Vantagens
– A economia de água por apartamento que, de acordo com algumas empresas do setor, pode chegar a até 40% do valor pago;
– Com o sistema implantado no condomínio, a detecção de vazamentos fica muito mais fácil, já que a empresa responsável pelo serviço monitora o consumo de água todo o tempo;
– Fica quase impossível fraudar o sistema de abastecimento com os famosos “gatos” com a monitoração por unidade. Qualquer redução brusca de consumo é detectada e analisada;
– Especialistas afirmam que, em muitos casos, o investimento é pago em dois ou três meses por causa da economia na conta de água;
– O meio ambiente também ganha, já que os moradores passam a gastar com mais consciência e pensam muito mais, antes de deixar torneiras abertas, por exemplo.