Texto por Roselaine Vinciprova | Foto frederico Mombach
O Lar do Idoso Nossa Senhora Aparecida abriga 36 vovós oferecendo atendimento, carinho e hospedagem para aquelas famílias que não têm como abrigar os idosos. A gestão da entidade vem sendo feita por uma diretoria totalmente voluntária, que dedica parte do tempo a buscar soluções para o excelente funcionamento da casa. Sara Burigo Balthazar foi a presidente do Lar do Idoso Nossa Senhora Aparecida durante nove anos. Mas, recentemente, entregou a presidência para o empresário Joarez da Silva Corleta. Os desafios e a experiência junto à instituição foram enormes, garante Sara. “Assumi em um momento que iniciou a implantação do Estatuto do Idoso, tivemos como primeiro desafio todas as adaptações, conforme a nova legislação. Foi uma força tarefa em parceria com a Vigilância Sanitária, Promotoria, Conselhos Municipais e a Secretaria de Cidadania”, lembra Sara. O lar conta com 22 colaboradores, dentre eles técnicos de enfermagem, médico, enfermeira, cozinheiras, auxiliar de cozinha, nutricionista, assistente social, psicóloga, coordenadora, profissionais voluntários e voluntários da comunidade, e profissionais importantes que mantém o bom andamento da casa. “Temos que ter profissionais 24 horas por dia para atender as vovós”, lembra.
Como grande conquista desse tempo ela afirma que a aproximação da comunidade com o Asilo foi um diferencial. “Promovemos o chá das vovós, o arraiá, almoço beneficente, brechó e diversos outros eventos que só vieram a somar. A comunidade passou a ser muito mais ativa e participativa”, afirma. Infelizmente o Asilo não consegue pagar todas as suas despesas e depende da ajuda externa. Está em andamento em Brasília a busca pela filantropia para diminuir os custos e a possibilidade de novas parceiras. Sara lembra com carinho das ajudas que o asilo recebe, seja do Banco de Alimentos, do Sesi, de empresas, da indústria, do comércio e voluntários. Ao entregar a gestão, garante que continuará ajudando o novo presidente e mantém como sonho a construção de um novo asilo na lateral da atual sede.
“Através de parcerias poderíamos construir uma estrutura planejada para atender os idosos e quem sabe até os vovôs. Criar um ambiente favorável com total acessibilidade e conforto”, revela. Sara lembra com carinho desses nove anos. “É uma dedicação diária. O lar tem atividade durante as 24 horas, precisamos trabalhar como se fosse uma orquestra para que tudo corra bem e as vovós sejam atendidas da melhor forma possível. Saio com a consciência tranquila e feliz pela empolgação do novo presidente”, finaliza.