Conhecida antigamente como lepra, a Hanseníase é uma doença crônica, transmissível e que, além de despigmentar a pele, também pode comprometer os nervos periféricos. A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um contato próximo e prolongado. A doença tem cura e o tratamento é gratuito e ofertado pelo SUS.
Com o objetivo de divulgar informações sobre a doença, bem como tentar evitar a sua contaminação, desde 2015, no mês de janeiro é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase ou, simplesmente, Janeiro roxo. É quando o Ministério da Saúde (MS) promove em parceria aos estados e municípios, ações de vigilância, atenção e controle da hanseníase, bem como de educação em saúde, com o objetivo de alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença e incentivar a procura pelos serviços de saúde, além de mobilizar os profissionais de saúde à busca ativa de casos e investigação dos contatos, especialmente os de convivência domiciliar (grupo com maior risco de adoecimento). As ações de busca ativa têm como foco o diagnóstico precoce da doença, o tratamento oportuno e a prevenção das incapacidades físicas.
O MS recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas em qualquer parte do corpo, principalmente, se essa mancha apresentar alteração de sensibilidade, o que configura um dos sinais sugestivos da doença.