O nome pode até parecer difícil, dieta cetogênica. Mas a explicação é simples: trata-se de um regime alimentar que prevê um alto consumo de gordura e de proteína e uma baixa ingestão de carboidratos, defendido recentemente como uma forma eficaz de emagrecer. Mas, antes de se aventurar é preciso buscar orientação médica para, assim, saber se ela pode ser feita por você sem comprometer sua saúde.
A dieta passou a ser observada com mais atenção a partir de 2008, quando publicações científicas estamparam a notícia: “Uma dieta especial rica em gordura ajuda a controlar os ataques de epilepsia em crianças”. Era o que defendia um estudo britânico publicado em maio daquele ano na revista científica The Lancet Neurology. Segundo a pesquisa, a intensidade dos ataques epilépticos caiu consideravelmente em crianças e adolescentes após a adoção da dieta cetogênica.
A origem do nome vem da gordura armazenada em moléculas chamadas corpos cetônicos. Não é a toa que a dieta cetogênica inclui o consumo de muitas carnes (entre elas, processadas), ovos, salsichas, queijos, pescado, nozes, manteiga, azeite, sementes e verduras fibrosas. Todavia, há um grande risco dos seus adeptos passarem a consumir muita proteína e gordura de má qualidade, alimentos processados e restringir frutas e verduras.
Outro aspecto a ser considerado por quem for optar pela dieta são as possíveis alterações nos níveis de colesterol. A dica-chave é sempre procurar seu médico ou um especialista antes de embarcar em uma dieta ou plano de perda de peso, já que há muitos fatores importantes que devem ser considerados para garantir a saúde e o bem-estar.
Pontos negativos da dieta
– É difícil de seguir e pode ser muito dependente das carnes vermelhas e outros alimentos gordurosos, processados e salgados, que podem ser pouco saudáveis;
-Não se sabe muito sobre os efeitos em longo prazo, provavelmente porque é muito difícil de seguir nela por muito tempo.