| Carlos Panni
Médico e escritor
Sinto-me provocada a pensar mais sobre o nosso papel como pai. Um dia me deparei com a frase “Viver – é voar por caminhos infinitos!” num painel do curso de Inglês. Felizmente, Cachoeirinha dispõe de muitas e qualificadas escolas que nos oferecem a oportunidade de evoluir do “I love you” ou do “The book is on the table” para um conhecimento mais aprofundado e produtivo. A língua Inglesa pode abrir portas para muitas oportunidades, sobretudo, acadêmicas e profissionais.
Pois bem, li e gostei do que estava escrito.
Descontração à parte, como é profunda e sábia esta frase!
Imagine se você tivesse nascido em um país distante, escolhido outra profissão ou um empreendimento diferente, casado (se é que você é?) com outra pessoa, feito aquela viagem que não fez ou colocado todos os seus bens na bolsa de Nova Iorque? Meras suposições, mas que poderiam ter ocorrido com cada um de nós, com variáveis, realmente, infinitas.
Não há como saber como seria se você tivesse perdido o voo, ou o ônibus, ou “o trem das sete horas”… Como teria sido, onde e como estaria agora e poderíamos tecer incontáveis conjecturas e usar muitos substantivos, adjetivos e verbos no infinitivo…
Contudo, se tudo isso são incógnitas, divagações e devaneios, o que importa é que vivamos o aqui e o agora da melhor forma possível: evoluindo, progredindo, aprendendo, convivendo e realizando sonhos…
Que “A vida – seja realmente – voar por caminhos infinitos”, onde o voo se torne cada vez mais leve e nos eleve ao desenvolvimento das nossas potencialidades – também, infinitas!
Mas, como diz a frase, os caminhos são infinitos, e nos oferecem a oportunidade de enveredar, de vez enquanto, por outras veredas na busca de um olhar mais amplo, sensações nunca dantes sentidas e experiências que comprovem que a vida, de fato, nos permite voar por céus de infinitas estrelas e belas auroras boreais.
A mensagem pode nos convidar a sair da zona de conforto ou buscar uma zona de maior conforto, de acordo com a necessidade de cada um. Significa requisitar uma “carta de alforria” para quem vive em “cativeiros” sociais, profissionais ou até familiares… Desfazer grilhões, amarras, mordaças…
Fazer da Vida um grande voo para, enfim viver em plenitude!