| Professor Saul
Escritor, consultor e palestrante
As pessoas constroem seu futuro. Temos poder para isso, basta designarmos energia, manter o foco e pagar o preço da renúncia de coisas que gostaríamos de fazer.
É inaceitável, em pleno século 21, pensar que não podemos construir prosperidade. Que não merecemos uma vida farta de amor, de utilidade, de felicidade. Que não temos o direito de ser alegres, que nascemos para sofrer. Que vamos morrer pobres.
É aceitável uma vida plena de realizações. Dar o nosso melhor por isso, fazer o possível e o impossível para que as coisas aconteçam.
Todavia em alguns momentos, soprados pelo vento do despertar, somos surpreendidos por coisas alheias ao nosso melhor, ou o resultado do nosso pior. E quando não há mais o que fazer, só resta aceitar – Tem gente que não aceita!
Não aceita a limitação de uma doença. Perder movimentos, limitar prazeres até então eternos. Deixar de comer, de beber, de fumar, de transar. Prefere morrer.
Não aceita que em algumas encruzilhadas da vida, escolheu caminhos errados, tempo, energia.
Não aceita que fez maus negócios, comprou, vendeu, trocou, perdeu e tem que pagar o preço da tolice.
Não aceita o tempo desperdiçado em uma união que acabou, ou um amor que não existiu, ou que não foi amado ou amada.
Não aceita que pessoas usaram de suas fraquezas, sordidamente, para atingir seus objetivos.
Não aceita que o tempo não para e não volta.
Aceitar não é concordar, não é ser complacente com o ruim ou com suas falhas. É conformar-se inteligentemente com aquilo que não tem o poder de mudar.
Vivemos de aceitar acertos e erros. Faz parte da evolução. O aceitar liberta, nos deixa mais forte, com o casco duro. Inaceitável é não ir em frente, só que agora com mais experiência e sabedoria.