Texto por Roselaine Vinciprova | Fotos Frederico Mombach
O Consultor Nacional do Sebrae – SGC, Volnei Borba atua desde 1997 em soluções empresariais voltadas a micro, pequenas e médias empresas na área contábil, consultoria em gestão de crise, planejamento estratégico, plano de negócios e projetos econômico-financeiros de captação de recursos para pequenas e médias empresas.
Em dez anos, os valores de produção gerada pelos pequenos negócios no Brasil saltaram de R$ 144 bilhões para R$ 599 bilhões. Os pequenos negócios, que são em torno de 9 milhões de micro e pequenas empresas, respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB). O empreendedorismo vem aumentando com força e é fundamental que esses negócios cresçam não apenas em quantidade de empresas, mas em participação delas na economia.
Dados como esses revelam a importância do empresário do século XXI enxergar o seu negócio de modo mais amplo, compreender e interpretar de forma mais dinâmica, sistêmica e holística as inúmeras oportunidades de melhorias dentro do seu negócio. Volnei Borba, com sólida experiência de quase 30 anos na gestão financeira, administrativa, RH, TI e Operações, afirma que essa análise passa por uma adequada e eficiente interpretação contábil e também uma consultoria que permite novas construções de oportunidades a serem exploradas no mercado, sem esquecer da inovação como elemento indutor de crescimento. Volnei é Consultor Nacional do Sebrae – SGC e diretor da WCI Consultoria e Contabilidade, com atuação desde 2008 com foco no empreender individual ao médio empresário, com consultorias orientadas aos negócios de micro, pequena e médias empresas.
Para a WCI Consultoria e Contabilidade, seja no atendimento da área contábil ou em consultoria orientada aos negócios, em um ambiente de crise ou de prosperidade, é necessário atualizar as metodologias, ferramentas e instrumentos de cada cliente, pois considera fundamental o acelerado processo de desenvolvimento local, estadual e nacional na geração de emprego, renda e mais qualidade de vida. Uma empresa em boa situação permite um grau de interação e relacionamento com sua comunidade que permite elevar o grau de inovação e cultura empreendedora local.
Neste último ano, a WCI Consultoria e Contabilidade investiu em treinamento e novos sistemas de gestão contábil, afim de automatizar inúmeras tarefas e obrigações com intuito de levar informações com conteúdo mais relevante ao empresário na tomada de decisões do seu dia-a-dia, permitindo que a área contábil não seja algo distante, mas muito próximo do empresário, e é dentro desse espírito de sensibilização que trabalhamos com uma equipe multidisciplinar e parceiros estratégicos em várias áreas de atuação.
A Lei Complementar 147/2014 aprovada recentemente vai permitir o ingresso de aproximadamente mais de 600 mil novas categorias e segmentos que estavam excluídas ou não permitidas a opção do regime tributário simplificado (Simples Nacional), e nesse cenário, é de supra importância que mesmo num dito sistema simplificado tenham bons parceiros na área contábil e consultorias especializadas em micro-pequenas e médias empresas. “Uma boa gestão e estudo da melhor opção do regime tributário se faz necessário em alguns casos onde talvez o Simples não seja a melhor opção. Esse estudo e uma visão de um todo é o que muitas vezes faz a diferença entre uma empresa que tem sucesso e a outra que se arrasta todos os meses”, afirma. A Gestão Contábil é o que diferencia muitas vezes uma empresa que enfrenta os desafios e as crises de forma correta e estruturada. O estudo financeiro é essencial inclusive para o desenvolvimento de projetos, busca de financiamento e parceiros. “Queremos que as empresas possam resistir com mais força aos processos de crise e também alavancar seu potencial de crescimento, cooperação e competitividade”, enfatiza.
Para Volnei Borba a prosperidade das empresas passa por três pilares. O primeiro deles fala da valorização das pessoas como indivíduos e não apenas como funcionários. “Precisamos de um enfoque mais humanista no tratamento dos funcionários. Outro ponto é ter as pessoas certas ao lado dos empreendedores-sócios. Ninguém sabe tudo e nem faz nada sozinho. Ter espírito de equipe e reconhecer aqueles que estão contribuindo com o crescimento é um dos principais segredos”, garante. A segunda base, conforme Volnei passa por uma forma de pensar mais sistêmica e holística, pois por vezes as habilidades do empresário estão voltadas para uma área ou áreas difusas que acabam por centralizar decisões e até tarefas do dia-a-dia. “Isso faz com o empresário deixe de investir seu tempo e energia em questões estratégicas da empresa, que trariam resultados mais promissores a médio e longo prazo”, afirma. O terceiro pilar é saber escutar, não ouvir, ouvir é diferente de escutar. “Escutar exige tempo, reflexão e raciocínio. É importante buscar assessoria e conselhos que lhe deem novos rumos, novas possibilidades, novas conquistas quebras de paradigmas. Com isso, o negócio possa se reinventar a partir de seus ciclos e oportunidades e geração de caixa”, revela. Para Volnei é importante olhar o negócio fora de um ciclo mensal, utilizar o planejamento em termos de execução e análises econômicas financeiros em ciclos não apenas anuais, mas de dois ou três. “Dentro dessa perspectiva enxergamos o negócio de forma mais perene, regular e estável. A empresa pode ter um ano ruim, mas pode ter dois anos tremendamente bons, e muitas vezes o empresário não consegue enxergar ou não prioriza como ferramenta de gestão”, comenta. Conforme Volnei a consultoria dentro de uma empresa é muitas vezes o caminho acertado para tomar as decisões corretas. O consultor lembra de um provérbio do Rei Salomão que afirmava que aquele que recusar orientação sofrerá pobreza e vergonha. Na época o rei tinha pelo menos três pessoas que se reportava para tomar decisões. Infelizmente muitas empresas acabam fechando justamente por não conseguirem realizar um bom planejamento. Volnei avalia o quanto é importante os gestores se aliarem a pessoas sábias, especialistas em suas áreas. “Se nos associarmos aqueles que só enxergam problemas, crises, dificuldades, acabamos por perder a capacidade de reconhecer a verdadeira sabedoria. Fico impressionado o quanto ainda enxergamos homens de negócios fazendo escolhas ou até mesmo não tomando decisões importantes, entrando num círculo vicioso de protelações e empurrando com a barriga, sem tomar uma decisão, boa ou ruim”, afirma. O consultor afirma que a empresa deve ser vista com um organismo vivo, que precisa ser cuidado e estruturado a curto, médio e longo prazo. O planejamento financeiro ainda é a grande falha da maioria das empresas, porque não conseguem avaliar a sua própria estrutura e muitas vezes alegam o seu insucesso a problemas externos e não a causa dos verdadeiros problemas de ordem interna. “Atuar de modo inteligente e diligente vai permitir que os erros sirvam de aprendizado para o crescimento empresarial”, comenta.
Volnei Borba é Administrador de Empresas Registrado no CRA/RS nº 24.771, e também junto ao Conselho Regional de Contabilidade CRC/RS 80.603. Atualmente é graduando do curso de Direito na PUC, e está defendendo sua tese junto a UNICAMP – Universidade de Campinas de SP em Gestão Estratégica de Políticas Públicas. Tem MBA pela FGV – Fundação Getúlio Vargas em Finanças, Controladoria e Auditoria. Especialização pela equipe de professores da USP em Valuation – Fusões e Aquisições.
Atuando no Desenvolvimento, Planejamento e Execuções de Estratégias de Negócios e replanificação de produtos e serviços (Business Intelligence), como foco em resultados e maior produtividade. Excelente visão de negócios, gestor de médias e grandes equipes com acompanhamento e implantação de Sistemas de Gestão Empresarial.
É criador e co-criador de soluções financeiras em âmbito nacional no Sebrae Mais, e por último atua como Apoiador no Projeto Brasil + Empreendedor – Sugestões para um Brasil Mais Empreendedor que teve lançamento e repercussão em nível nacional do documento e das propostas que tem como base 7 Pilares: Ambiente regulatório, acesso a capital, mercado, inovação, infraestrutura, capital humano e cultura empreendedora.