Texto por Rita Trindade
A Banda Sigma 7 foi formada no final dos anos 90, por dois velhos amigos, Alessandro Librelato e Marcos Delfino, inspirados por uma forte cena local e regional. Passados alguns anos de testes o grupo teve sua formação considerada ideal em 2006, quando Eduardo Schardosim e Ted se juntaram a Alessandro e Marcos. Com a entrada de Ted a banda deu um salto de qualidade, tendo em vista a técnica e o feeling do excelente guitarrista, já Eduardo trouxe mais profissionalismo e o peso de um baixo minuciosamente delineado, devido sua experiência de muitos anos na música.
Ainda em 2006 a Sigma lança seu primeiro disco, Homônimo, “Sigma 7” contendo 12 faixas, dentre elas destacam-se “Nunca é Tarde” premiada em alguns festivais e Johnny, considerada um hino dos antigos fãs da banda. Em 2008, o grupo conta com mais um reforço, Vaifro Cavinato, que fica na banda por três anos, sendo substituído em 2012 por Clóvis Daniel, que agregará qualidade técnica e criatividade ao grupo.
Em 2012 a Banda lança seu segundo disco chamado: “Uma bala, uma Chance”, onde apresentam a evolução individual de cada integrante com um disco de segundo Marcos Delfino, vocal da banda, “tirar o fôlego”, que conta também com a participação especial de Jacques Maciel da banda Rosa Tatooada, na música “Vida Fácil” e a produção de Vini Tonello (Papas da língua, Cachorro Grande, Rosa Tattooada, Nenhum de Nós, entre outros).
A Sigma 7 faz shows mesclando seu trabalho autoral com covers de bandas que são a essência do espírito que move o grupo. Bandas como Led Zeppelin, Ac/Dc, Guns n’ Roses e Kiss. A banda se define como puro rock ‘n’ roll, na atitude e no som. Delfino explica que o processo de produção das músicas é um trabalho coletivo. “Contamos com um dos melhores guitarristas do RS, Ted Justo, um cara com uma capacidade incomum de compor melodias e riffs. Então utilizamos estes riffs e vamos estruturando as músicas aos poucos, às vezes ela já vem pronta, só escrevo as letras. Depois da música pronta, cada um coloca sua característica ou acrescenta algo para melhorar. Nas Letras os temas são variados, falamos da liberdade, amores que não dão certo, ‘vadiagem’ e diversão”, comenta.
A banda que tem dois integrantes de Gravataí e três em Cachoeirinha, explica como é a sua relação com as cidades. “Existe uma casa de rock em cada cidade e não conseguimos tocar em nenhuma delas devido ao trabalho autoral que desenvolvemos, pois hoje em dia as casas de show valorizam mais as “bandas tributo” (que fazem tributos e covers) porque tem garantia de público certo. Contamos com o apoio das secretarias de cultura de ambas cidades que às vezes nos chamam para eventos em praças da região.” Segundo o vocalista, Cachoeirinha é um local com tradição em formar bandas interessantes e o cenário tem uma boa aceitação do público. “No início nós fomos muito influenciados pela cena local. De um modo geral, a aceitação foi boa e isso nos impulsionou a continuar e produzir músicas próprias”, afirma.
A banda Sigma 7 participou de alguns festivais como o “Sesi descobrindo talentos”, onde foram premiados uma vez por melhor música, com a balada “Nunca é Tarde” e no mesmo festival, Marcos Delfino recebeu o prêmio de melhor interprete por duas vezes. Em novembro de 2011 a Sigma 7 participou do primeiro festival da juventude de Porto Alegre e ficou em 2º lugar, Delfino ganhou novamente o prêmio de melhor interprete. Sobre os planos da banda, Delfino conta que irão produzir um novo trabalho em breve. “Pretendemos gravar novas músicas ainda este ano e lançá-las na internet. Estamos montando um show para excursionar pelo estado, esperamos ter sucesso nessa empreitada”, conclui.
Contatos para shows: (51) 84945158 – Ted | (51) 84697653 – Marcos |
Email: sigma7online@gmail.com