Poluir menos, aproveitar mais. O cuidado com o meio ambiente como estratégia certeira no ramo empresarial foi tema da palestra do diretor da Braskem, Jorge Soto no Tá na Mesa da Federasul.
O dirigente explicou que diante da crescente importância do tema, a sustentabilidade deixou de ser apenas uma estratégia da empresa. Ela passou a ser um negócio rentável, pela adoção de medidas de proteção ao meio ambiente.
Jorge Soto assegurou, em sua palestra, que a Braskem está comprometida com o desenvolvimento sustentável desde o início de sua atuação em 2002 e que atingiu cerca de 85% dos Macro Objetivos de Desenvolvimento estabelecidos para o ano de 2020. “A Braskem compreende e reforça continuamente seu papel como agente de transformação para o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.
Soto explicou ainda que os novos compromissos assumidos pela empresa para 2030 e 2050 visam ampliar impactos positivos e mitigar riscos na atuação da Braskem, criando valor para o negócio a partir da inovação e sustentabilidade a fim de se posicionar como protagonista na economia circular de carbono neutro. “Até 2030 a Braskem quer ser reconhecida globalmente como empresa que desenvolve a cadeia de valor da reciclagem nas regiões onde atua e quer atingir a liderança do tema nas Américas”, revelou o dirigente.
Um exemplo de iniciativa nesse sentido foi a criação de uma Usina de Beneficiamento de Plásticos e Atendimento a Catadores na Restinga em parceria com a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS). Nesse projeto a Braskem investiu R$ 1 milhão. Quando estiver pronta, a usina terá a possibilidade de fragmentar cerca de 60 toneladas/mês das resinas plásticas Polipropileno (PP) e Polietileno (PE) recebidas e triadas pelas cooperativas, valorizando o uso do plástico pós-consumo e incentivando a economia circular.
Soto destacou também as parcerias que a empresa vem fazendo desde 2015 com startups com conexão na sustentabilidade. “Investimos porque elas ajudam a acelerar os benefícios socioambientais ao apresentarem soluções mais rápidas”, justificou, ao acrescentar que o engajamento da sociedade é fundamental para a evolução da economia circular.
Soto destacou ainda a importância de políticas públicas que possam contribuir para uma melhor gestão de resíduos, reafirmando que a grande transformação se dará através da economia circular, que permite que os produtos e materiais circulem com foca na regeneração da natureza.
Fonte – Federasul