A estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas indica que a produção este ano deverá ser de 211,3 milhões de toneladas, resultado 0,9% superior ao de 2015, o maior da história, com 209,5 milhões de toneladas.
Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Lspa), divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles indicam que a área a ser colhida será de 58,4 milhões de hectares, um crescimento de 1,2% na comparação com a área obtida em 2015 (57,7 milhões de hectares).
As informações do IBGE sinalizam, ainda, que as estimativas da produção de soja cresceram 4,9%, enquanto a área a ser plantada aumentou 2,7%; mas, em contrapartida, preveem reduções na produção de arroz e milho. No caso do arroz, em relação às primeiras estimativas, a produção deve ser 5,5% menor na área a ser plantada; e no milho, deve haver queda de 3,5% na produção e de 1% na área a ser plantada.
Regionalmente, a publicação do IBGE indica que a região Centro-Oeste responderá por 42,1% da produção total do país, com 89 milhões de cereais, leguminosas e oleaginosas, seguida pela região Sul com uma participação de 35,8% na produção, o equivalente a 75,7 milhões de toneladas; Sudeste, com 9,7% da produção total do país e 20,6 milhões de toneladas; Nordeste, com 8,8% da produção e 18,7 milhões de toneladas, enquanto a região Norte deverá responder por uma produção de 7,4 milhões de toneladas.
Na comparação com a safra passada, houve incrementos de 12,3% na região Nordeste e de 6,3% no Sudeste. Em contrapartida, haverá redução de 4% no Norte, de 0,4% no Sul e de 0,9% no Centro-Oeste.
Na avaliação para 2016, Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (14,6%), que, somados, representaram 56,9% do total previsto.