Rua Aberta: Artesanato, Carros Antigos e Cultura em Gravataí
Neste domingo (17) nem o calor de 35 graus afastou os feirantes e visitantes de mais uma edição da Rua Aberta em Gravataí.
A feira reuniu artesãos de diversos segmentos, exposições de carros antigos, produtos da agricultura familiar, além de apresentações culturais.
Com mais de 200 expositores, o evento se consolidou como o novo hábito de lazer dos moradores da cidade.
O casal Ana e Felipe aprovaram a iniciativa, colecionadores de “Suculentas” (plantas ornamentais de fácil cultivo) aproveitaram a feira para aumentar sua coleção.
“Bem interessante, já tínhamos vindo na outra vez e comprado mais plantas, estamos fazendo uma coleção delas, compramos na mesma banca que a outra vez” afirmam.
Centenas de pessoas passeavam entre as bancas para conhecer ou comprar os produtos, enquanto outras se acomodavam em suas cadeiras de praia para assistirem as atrações.
De acordo com a Secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia, Selma Fraga, a feira ocorre sempre no primeiro ou segundo final de semana de cada mês, porém devido ao mau tempo, o evento foi transferido para hoje.
“Normalmente, devido ao tempo é cancelado, mas em respeito aos muitos inscritos resolvemos manter e transferir para hoje”, explica.
Idealizada pela Prefeitura, a Rua Aberta é organizada em conjunto com vários setores da administração, como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Assistência Social, Secretaria de Esporte e Lazer e Agricultura Familiar.
Até o final do ano estão programadas três feiras, que prometem reunir ainda mais público para viver a cidade.
Feirantes novos e antigos na Rua Aberta
A artesã Adriana Valentim, criadora do “Chaveiro Doce”, é iniciante em feiras, acostumada a expor na Casa do Artesanato em Gravataí, é a primeira vez que participa da Rua Aberta e ficou feliz com a recepção e vendas que a feira proporcionou.
“Eu estou gostando, acho que tem bastante público, estou conseguindo vender que é muito bom”, afirma.
Além disso, Adriana projeta a participação nas edições seguintes, já que as festividades de final de ano estão chegando.
“Agora para dezembro provavelmente estará melhor ainda, se hoje já está um movimento muito bom de pessoas, perto de dezembro será ainda melhor”, conclui.
Além de Adriana, outra feirante que aproveitou o domingo ensolarado para mostrar seu trabalho foi Cintia Amaral, criadora do “Sementes de Gaya”.
A artesã desenvolve almofadas terapêuticas com sementes de trigo em seu interior, que servem para usar tanto quentes como frias dependendo da necessidade, como por exemplo, em dores musculares, relaxamento muscular ou em caso de lesão, é possível colocar no freezer e usá-la como bolsa de gelo.
Inspirada em um projeto do irmão que produz há mais de dez anos as almofadas com sementes, Cintia, fez uma releitura da técnica e adaptou para outros formatos, como sapatos estilo pantufas e luvas.
Já é a segunda vez que a banca “Sementes de Gaya” participa da Rua Aberta e Cintia destaca a organização da feira e a movimentação do público.
“Muito boa, dei sorte das duas vezes que participei o dia estar bonito e ter uma circulação grande de pessoas, além de muito bem organizada”, destaca.
A Rua Aberta ocorre uma vez no mês no Parcão em Gravataí e o desejo da Prefeitura é que o evento se torne permanente na região.
As próximas edições estão planejadas para os dias 8 de outubro, 12 de novembro e 10 de dezembro.