Proteção contra cheias é tema central em Reunião Almoço da CICS Canoas
Na última terça-feira (23), a Câmara da Indústria, Comércio e Serviços de Canoas (CICS Canoas) sediou uma Reunião Almoço no Salão Nobre para discutir estratégias de proteção contra cheias no estado. O evento contou com a participação de autoridades, empresários e membros da comunidade local.
A reunião promovida pelo Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Eletroeletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita (Simecan) e pela CICS, discutiu o Plano de Estratégia de Proteção Contra Cheias e Enchentes. Além disso, abordou as medidas para o enfrentamento das cheias, um tema fundamental, visto que a cidade foi uma das mais atingidas pela catástrofe climática.
A Presidente da CICS Canoas, Shirley Dilecta Panizzi Fernandes, destacou que o tema é importante para o reavivamento da cidade e que as ações devem ser rápidas e eficazes. Para o Presidente do Simecan, Roberto Machemer, é vital reconquistar a confiança e acreditar no potencial da região para seguir em frente.
Além dos empresários, da diretoria da CICS Canoas e vereadores do município, estiveram presentes o Senador Luis Carlos Heinze, e o Deputado Federal Luis Carlos Busato que destacaram a necessidade de atualizar projetos ambientais antigos, que foram elaborados com base nas cheias de 1941.
A reunião destacou a necessidade de ações colaborativas e planejadas para enfrentar os desafios das cheias, promovendo a segurança e o bem-estar da população. Participaram do evento 70 empresários, autoridades e representantes de entidades como o presidente do Consepro, Jerri Bertoni e a coordenadora do Fórum das Entidades, Maria Isabel Bodini Viegas.
A Encop Engenharia apresentou um projeto de soluções integradas via Metroplan, que inclui a construção de 45 quilômetros de novos diques, a elevação de 40 quilômetros de diques existentes e a instalação de 25 novas estações de bombeamento de água pluvial. O secretário de Reconstrução de Canoas, Roberto Tejadas, destacou a necessidade de recursos federais para viabilizar as obras. “Precisamos de recursos federais e da união de esforços para transformar estes estudos em realidade”, afirmou.