Em meio à crise econômica que atinge o país, Cachoeirinha se destaca pelo investimento na infraestrutura e na mobilidade urbana, sobretudo no Distrito Industrial. A intenção do governo municipal é manter e até ampliar a atração de novas empresas, empregos e empreendimentos imobiliários, negócios que aumentam a arrecadação municipal e significam mais recursos para a saúde, educação e segurança.
O início das obras deve acontecer ainda em fevereiro. O Programa de Qualificação de Vias Urbanas, que contará 21 quilômetros de calçadas, 18 quilômetros de ciclovias e 14 quilômetros de pavimentações, renovando as vias da área industrial, criando alternativas de mobilidade e oferecendo à população, em todos os trechos, uma das grandes demandas do município, que são os passeios públicos.
O começo das obras foi organizado e detalhado pelo Prefeito Vicente Pires e pelo prefeito em exercício, Gilso Nunes, em recente reunião com a Construtora Brasília Guaíba, que venceu a licitação. A empreiteira foi representada pelo seu diretor de operações, Sérgio Coelho da Silva. O encontro contou ainda com diversos secretários e técnicos que estarão envolvidos com os trabalhos nos próximos três anos.
As obras devem começar pela Avenida das Indústrias, principal ligação de Cachoeirinha com Canoas e a BR-116. Castigada pelo tráfego pesado, a via será integralmente recapeada, com implantação de calçadas e ciclovia. O cronograma prevê ainda o recapeamento da Avenida Frederico Ritter, entre a Avenida Flores da Cunha e a Avenida das Indústrias, e construção de ciclovias e calçadas.
CICLOVIAS – As ciclovias são o grande destaque do pacote. Serão implantados mais de 18 quilômetros de áreas exclusivas para usuários de bicicleta, interligando praticamente todo o Distrito Industrial e alcançando três diferentes pontos na Avenida Flores da Cunha (onde também há previsão de ciclovia, mas em outro projeto que vem sendo discutido com a Metroplan/Governo do Estado).
O objetivo é inverter a lógica do uso do carro, oferecendo aos trabalhadores uma nova opção de deslocamento até as indústrias. Importante destacar que as ciclovias não servirão apenas aos trabalhadores, estando também à disposição da comunidade a qualquer tempo. Na Frederico Ritter, por exemplo, será executada uma ciclovia de cerca de oito quilômetros de extensão, às margens dos diversos loteamentos instalados próximos à avenida nos últimos cinco anos.