O sobe e desce das contratações no primeiro semestre
A empresa de recrutamento Page Personnel realizou um levantamento sobre o mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano que mostra que a linha de produção e a eficiência operacional na indústria ditaram o ritmo das contratações no período. De acordo com a consultoria, os cargos mais procurados pelas empresas nos seis primeiros meses deste ano foram: Engenheiro de Utilidades, Compradores, Líder de Produção e Supervisor de Manutenção.
“Com o aquecimento da indústria, a onda de contratações se intensificou no período. Notamos que alguns cargos ligados às áreas estratégicas de uma empresa, como Manutenção e Produção, foram os que tiveram mais procura. Isto é reflexo do aumento de investimento da indústria e de algumas medidas de estímulo ao crescimento do setor”, explica Luis Fernando Martins, gerente executivo da Page Personnel. A queda na demanda por minérios também impactou a busca por profissionais dos segmentos de mineração e siderurgia. A oferta de vagas por engenheiros e compradores reduziu entre 10% e 20% no período avaliado, cargos que apresentaram as menores demandas.
Contratam-se designers
O Rio Grande do Sul é o primeiro estado brasileiro em exportação de móveis. Em 2012, esse setor faturou 6,5 bilhões de reais e gerou quase 41 mil postos de trabalho. Muitas dessas vagas absorveram designers, contratados para projetar as peças comercializadas por essas empresas. A região da Serra Gaúcha, com 33,8% do mercado estadual e o maior polo moveleiro do Brasil, é uma das que mais contratam esses profissionais. A Serra também concentra oportunidades para designers nos setores metalmecânico, moveleiro e de injeção de plásticos. A Coza, fabricante de produtos para casa, se destaca como um negócio que cresceu por ser centrado no design.
“O design vive uma nova fase. É uma das carreiras mais promissoras do momento. As nações mais inovadoras têm hoje o design no centro de suas políticas de desenvolvimento, já que design e inovação andam de mãos dadas”, defende Mário Verdi, presidente da Associação dos Profissionais do Design no estado. Outro segmento de grande expressão na economia gaúcha, o de calçados, também tem na contratação de designers uma prática comum. Com a competição internacional dos calçados chineses, mais baratos, o caminho encontrado pela indústria calçadista da região tem sido investir no design para criar um diferencial competitivo.
25% dos ibero-americanos não aceitam o chefe nas redes sociais
Alguns profissionais, além de postar assuntos relativos à vida pessoal nas redes sociais, também comentam questões de trabalho e, em certos casos, até falam sobre os chefes. Diante disso, a Universia e a Trabalhando.com realizaram uma pesquisa para analisar o comportamento das pessoas em relação ao trabalho e as redes sociais, respondendo às seguintes perguntas: “Será que os funcionários estão preocupados com o efeito que isso pode causar no seu trabalho?” e “Como será que eles se relacionam com o trabalho e o chefe nas redes?”.
O levantamento foi realizado com 9.786 profissionais da Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Espanha, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai. Entre os entrevistados, 53% são mulheres e 47% homens. 61% têm mais de 27 anos, 30% tem entre 21 e 26 anos e 8% tem entre 18 e 20 anos. Em um aspecto mais informal, a pesquisa consultou como é a relação entre os empregados e seus superiores nas plataformas sociais. Em tese, 75% por entrevistados não veem problemas em ter o chefe acompanhando seus comentários e aceitariam o chefe como contato em uma rede social. Dos 25% restantes que afirmaram não aceitar, 85% deles prefere preservar sua intimidade. Já 8% afirmam que adicionar o superior pode ocasionar em problemas no trabalho e 7% afirmaram não ter interesse em ter o chefe como amigo nas redes.