| Dra. Patrícia Panni
CRM/RS 27244
A doença meningocócica é uma infecção aguda, rapidamente fatal, causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Esta bactéria é responsável por causar uma inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite), podendo também causar uma infecção generalizada grave (meningococcemia).
A doença tem evolução muito rápida, podendo levar ao óbito em menos de 24h do início dos sintomas. A taxa de letalidade chega a 40%, no entanto, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mesmo nos casos em que a doença não evolui para a morte, entre 10% a 20% dos sobreviventes apresentam sequelas permanentes, tais como: retardo mental, surdez, epilepsia, além de amputação das extremidades.
Os sorogrupos que mais frequentemente causam a doença são: o A, B, C, Y e o W135. No Brasil, em 2014, dos casos notificados, 53% foram causados pelo sorotipo B, 35% pelo C, 10% pelo W e 2% pelos sorotipos A e Y.
Quem tem maior risco de adoecer?
A meningite meningocócica acomete, principalmente, as crianças e adolescentes; no entanto, em casos de epidemia pode acometer pessoas de qualquer faixa etária. Estão mais propensas pessoas que estão em contato íntimo com pacientes infectados, que ficam em alojamentos, lugares fechados por período longo e aglomenramentos.
Se ainda estiver com dúvidas, entre em contato com a nossa equipe. Teremos o maior prazer em responder todas as suas perguntas. Tel: 3111-3559, Watts: 96036922 e e-mail: contato@clinicapanni.com.br
Como ocorre a transmissão da doença?
Ocorre por secreção respiratória: gotículas de saliva, espirros e tosse.
Quais são os principais sintomas?
As manifestações iniciais da meningite são inespecíficas, podendo ser confundida com outras doenças (ex. gripe), porém apresentando rápida evolução para sintomas mais graves:
-Febre alta; mal-estar; náuseas e vômitos; rigidez na nuca; dificuldade para encostar o queixo no peito. Às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo; sonolência e cansaço excessivo; intolerância à luz e ruídos; nos bebês podem incluir: moleira elevada, agitação, choro intenso, rigidez do corpo e convulsões.
Como se dá o diagnóstico?
O diagnóstico inicial é, predominantemente, clínico – história e exame físico. O grande problema é que, na grande maioria dos casos, quando os sintomas tornam-se caraterísticos da doença, ela já se apresenta num estágio bastante avançado.