Importante plataforma de conteúdo e relacionamento profissional, o LinkedIn registrou a marca de 23 milhões de usuários brasileiros. Apesar da sua grande popularidade no Brasil – somos o 3º maior público da plataforma no mundo, atrás de Estados Unidos e Índia – a rede social ainda desperta dúvidas em muitas pessoas. Até naquelas que já têm perfis no site há anos.
Para Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação da empresa para a América Latina, a resposta é negativa. Segundo ela, não existe um jeito correto ou incorreto de usar a plataforma. “Existem apenas atitudes que são proibidas, isto é, que ferem as normas do site, e aquelas que não ajudam o usuário a conquistar seus objetivos profissionais”, afirma.
Ainda assim, expor-se pouco, escrever textos prolixos, omitir certos detalhes pessoais e não listar as suas competências são equívocos táticos no LinkedIn – mas não são erros crassos. Por outro lado, existem atitudes que realmente podem comprometer o seu aproveitamento e a sua reputação profissional no LinkedIn. Veja a seguir:
Desconhecer os termos de uso do site – Não são poucos os usuários brasileiros com perfis incompatíveis com o regulamento do site. Há muita gente que cria perfis pessoais para empresas – que deveriam ter “company pages”, o formato adequado de página para pessoas jurídicas.
Tropeçar no português – Cuidar da sua reputação online é uma obrigação no mundo atual: chefes, colegas e recrutadores estão de olho nas redes sociais e muitas vezes constroem a imagem de um profissional a partir do seu perfil na internet. A preocupação com o idioma é fundamental para a construção da sua reputação no LinkedIn. A atenção à norma culta da língua é obrigatória em qualquer forma de interação na rede social.
Inventar informações – Outro erro crasso é acreditar que os dados sobre você no LinkedIn podem ser forjados sem grandes consequências. Criar ou distorcer fatos é uma prática tão desaconselhável no site quanto seria em um currículo. Além de ser ineficaz, a mentira acarreta sérios danos à imagem de um profissional.
Escolher uma foto de perfil inadequada – Segundo dados oficiais do LinkedIn, perfis com foto são 14 vezes mais clicados do que aqueles que não têm imagem nenhuma. O detalhe traz credibilidade e uma sensação de proximidade com o usuário em questão. Dada a grande importância da foto, é perigoso negligenciar a sua qualidade ou pertinência para o contexto profissional.
Desrespeitar o contexto – A tentativa imprópria de usar a rede como plataforma de relacionamento não é tão comum entre os usuários brasileiros – mas é uma atitude altamente desaconselhada. O problema não é apenas confundir o LinkedIn com apps de paquera como o Tinder. O erro é usá-lo sem levar em conta a sua natureza de rede social profissional.