Em 2013, existiam, no Brasil, 33.374 empresas de alto crescimento, que ocupavam cerca de 5 milhões de pessoas assalariadas. Com a desaceleração da economia, iniciada cinco anos atrás, tem impactado o ânimo dos empreendedores no País. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao ano de 2013, indica que o número de empresas de alto crescimento tem encolhido. No Rio Grande do Sul, a representatividade na economia ainda é pequena.
O relatório traz comparações de dados coletados entre 2011 e 2013, período marcado pelo baixo crescimento econômico e também baixo índice de desemprego. É a quinta vez que o IBGE realiza a pesquisa.
De acordo com o Instituto, o levantamento considera como empresas empreendedoras, ou de alto crescimento, as que têm 10 ou mais pessoas ocupadas no ano inicial de observação e apresentam expansão média do pessoal ocupado assalariado maior de 20% ou mais ao ano, por um período de três anos, de acordo com os critérios da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em 2013, existiam, no Brasil, 33.374 empresas de alto crescimento, que ocupavam cerca de 5 milhões de pessoas assalariadas e pagavam R$ 107,5 bilhões em salários e outras remunerações. Uma redução de 5,2% no número de empresas, de 5,8% no pessoal e de 1,1 % nos salários em comparação com 2012.
No Rio Grande do Sul, empresas empreendedoras ainda tem pouca representatividade no quesito contratações, conforme o estudo. Enquanto no Amazonas são responsáveis pela ocupação de 25,1% dos profissionais, no Rio Grande do Sul, o percentual é de 13,9%, o segundo menor do País, ficando atrás apenas de Rondônia, como 12,7%.
Quando é avaliada a representatividade de unidades das empresas de alto crescimento no total das empresas ativas com 10 pessoas ou mais no Estado. A posição gaúcha também não é relevante: tem a quinta pior colocação com 9,4%.