O médico traumatologista e ortopedista Marcelo Leal Tafas cresceu em Gravataí e hoje fala com orgulho da sua origem, família e profissão. Ao lado da esposa Patrícia, dos filhos Manuela (9 anos), Guilhermo (6 anos) , Isabela (2 anos), e Bernardo (7 meses), planeja seus projetos para o futuro com tranquilidade no exercício da medicina.
Porque você escolheu ser médico?
O sonho de ser médico vem da infância. Sempre valorizei a profissão médica pela sua característica de apoio e ajuda ao próximo. Com 6 ou 7 anos, tinha crises de asma – que eram horríveis! – meus queridos pais (Arlete e Thalis) me socorriam levando-me ao meu tio Caubi, que é médico em Gravataí, e eu saia sem aquela falta de ar angustiante, tranquilo e feliz. Acho que com isso, o meu tio, foi o primeiro estímulo para escolher a profissão médica.
E ser traumatologista?
Bem, quando decidi realmente que seria médico, lá pelos 14 ou 15 anos, não me via atuando em outra área que não tivesse ligação com esportes, ossos, músculos e articulações. Tenho uma lembrança do meu primeiro dia de faculdade, na UFRGS, eu e um grupo de colegas, no corredor do prédio da faculdade, estávamos conversando quando uma professora de patologia se aproximou, parabenizou pela aprovação no vestibular, olhou para cada um de nós e disse, em um tom de brincadeira e descontração, qual seriam nossas especialidades. Olhou para uma colega e disse “você vai ser pediatra, gineco ou pneumo”. Olhou para outro e disse você vai ser “cirurgião geral ou cardilogista”. E assim fez com mais uns 4 ou 5 colegas. Quando olhou para mim ela disse “você eu não tenho dúvida, tem cara de ortopedista, nem perde tempo escolhendo”.
Os estudos da medicina avançaram muito nos últimos tempos beneficiando cada vez mais a população que tem a sua disposição modernas técnicas. Fale um pouco de como isso é possível?
É verdade. A medicina assusta os próprios médicos com seu avanço. As descobertas científicas, os avanços tecnológicos, o acesso à informação (internet) possibilitaram que os pacientes hoje sejam mais exigentes e procurem o que há de melhor em busca da saúde e bem-estar. Para atender a essa exigência, o médico deve se atualizar, estudar continuamente, afim de proporcionar um tratamento que conforte seu paciente, que hoje em dia é muito exigente.
Qual a importância da família na tua educação e na tua vida?
É o meu maior troféu. É o meu título mundial, o que mais prezo na vida. Minha esposa Patrícia e meus filhos (Manuela, Guilhermo, Isabela e Bernardo) são o meu combustível para o dia a dia. Minha felicidade é a felicidade deles.
Qual a tua relação com a cidade de Gravataí e porque você considera ela tão importante?
Nasci em Porto Alegre, mas morei meus primeiros anos em Gravataí. Portanto, considero a minha terra. É onde viveram meus avós Mitre e Nilta, onde meus pais foram criados. Aqui tenho dezenas de primos e tios (meu pai tem 10 irmãos!). A cidade é agradável. Hoje é imensa, mas não perde aquele jeitinho de cidade de interior, pequena, pacata, tranquila. O povo de Gravataí é querido, amável e cativante. Tenho uma dívida eterna com essa cidade, por isso tento retribuir sendo um bom médico e amigo de todos.
Quais os teus projetos futuros?
Cuidar da minha família, sempre, manter minha disposição para o trabalho. Penso que na vida temos que manter a chama acessa, não perder o foco dos nossos objetivos e e ter sempre expectativas boas.
Sobre o Dr. Marcelo Tafas:
O Doutor Marcelo (CRM-RS 26364) é formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em janeiro de 2003, iniciou especialização em Ortopedia e Traumatologia no Rio de Janeiro – RJ. Durante o ano de 2012 iniciou estudos relacionados à Terapia Extra-corpórea por Ondas de Choque (Ortotripsia). Em novembro do mesmo ano, em Salvador – BA, realizou curso de treinamento e certificação pela Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque.
O Dr. Tafas é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), membro da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), membro da Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque (SBTOC). Além disso, é especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Conselho Federal de Medicina.
Atualmente atende pacientes de Porto Alegre, região metropolitana e interior do estado em consultórios, clínicas, hospitais.
TEXTO POR ROSELAINE VINCIPROVA