| Jaqueline Wichineski Santos
Advogada, Especialista em Direito dos Seguros
Nunca se falou tanto sobre empoderamento feminino, quanto nos dias de hoje. Talvez pela libertação feminina que se desbravou por anos, dando espaço para o seu crescimento no mercado de trabalho. Responsável pelo maior mercado de consumo, seja na escolha de um automóvel, seja na escola para os filhos, no consumo de produtos, tais como cosméticos, vestuário, de casa, enfim, ela opina em tudo e na maioria das vezes decide a compra. Tanto é verdade que recente estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a população feminina é maioria no Brasil, representando 6,4 milhões de mulheres, ou seja mais de 3% da população nacional.
Há tempos, as empresas, atentas a este mercado investem pesado. É claro que as seguradoras não ficariam de fora deste público, entraram com tudo no mercado, a cerca de 5 anos, oferecendo produtos diferenciados. São muitas as opções de seguros. O seguro mulher, por exemplo, abrange desde o diagnóstico de câncer, tratamento, cirurgia reparadora, e até de outras doenças graves no Brasil. Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão regulador do setor, o prêmio total nos seguros de doenças graves ou terminais em 2017 foi de R$ 765,8 milhões – crescimento de 9,66% em relação ao ano de 2016. E, de janeiro a agosto 2017, o valor já era de R$ 571,9 milhões, alta de 12,5% sobre o mesmo período do ano passado.
O seguro de automóvel para mulher é mais em conta, tudo porque as seguradoras avaliaram os riscos, e constataram que elas prestam mais atenção na direção do que o homem. Nesta situação, em específico, há uma estatística de que a mulher motorista – ao se envolver em colisão com outro automóvel – não produz danos de grandes montas, ao contrário dos homens, que dão perda total.
Existem também seguros diferenciados e com coberturas para afastamento temporário por doença ou algum problema físico, invalidez permanente por acidente ou doença. Também há previdência privada e planos de saúde, que se destacam por uma maior representatividade feminina. Alguns fatores para tal comportamento são determinantes, tais como preocupação com a saúde; preocupação por ter uma vida saudável e de qualidade psíquica e física; a prática da atividade física e o cuidado com os filhos levam elas a buscarem mais seguros com coberturas complementares.
E por fim, existem os seguros chamados perfumarias e podem contemplar serviços específicos para a residência, desde consertos para linha branca (eletrodomésticos), chaveiro, instalações hidráulicas, serviços gratuitos nos centros automotivos até taxista/uber. Ao contratar o seguro, a mulher diferente do homem, é mais emocional e tende a prestar mais atenção aos detalhes, no atendimento, além da busca por segurança, que não apenas preço.
Por isso, pense, você mulher: Seguro faz parte do empoderamento feminino, tendo a garantia de uma vida mais tranquila, para os riscos do dia a dia! E, como dizia o grande conhecedor das mulheres, Vinicius de Moraes: “Mulheres existem para serem amadas, não para serem entendidas”.