Texto por Kamyla Jardim
Um show do Gun´s n Roses, visto pela televisão, foi o que despertou a iniciativa dos amigos de infância, Bruno, Breno, Grégori e Marcos Paulo, de criarem uma banda em Gravataí, a Reiká.
A amizade começou na pré-escola e a partir de então os quatro jovens compartilharam todos os momentos da adolescência. Influenciados pelos mesmos gostos musicais, aprenderam a tocar os instrumentos juntos, sempre carregando um desejo contido de formar uma banda com influências no rock. Depois que a decisão foi realmente tomada e dado o pontapé inicial, os meninos estrearam a Reiká num show familiar no aniversário do avô de Bruno e Breno, em abril de 2007.
Grégori Barros (19) assumiu a guitarra solo, enquanto na bateria e backvocal estava Breno Paes (18). Marcos Paulo (21) mostra seu talento no baixo e Bruno Paes (21) no vocal e guitarra. Essa formação se manteve até outubro de 2012, quando DhiLourenci, (26) entrou para banda e assumiu a guitarra base, permitindo que Bruno se dedicasse somente ao vocal.
Entretanto, nesses anos de parceria musical não foi só a formação que mudou. Até 2010, a banda se chamava Sociedade Anônima, porém os quatro amigos passaram a fazer um som mais pop e precisavam de um nome que representasse e acrescentasse estilo e forma à proposta musical. Então trocaram o nome para REIKÁ, que é a junção da carta do baralho REI com o naipe K. “Gostávamos de um carteado e quando pensamos em trocar o nome da banda, vimos nas cartas um nome original”, acrescenta Bruno.
Todas as músicas autorais da banda são compostas por Bruno e os arranjos são de Breno. O primeiro EP da banda foi praticamente todo composto inspirado nos sentimentos de uma relação mal sucedida do vocalista da banda. Bruno afirma que compõe baseado nas emoções verdadeiras e acredita que muitas pessoas se identificam com suas letras.
A aceitação e reconhecimento da banda na região foi positiva desde o começo. Antes das músicas autorais, os meninos tocavam clássicos dos anos 60, 70 e 80, em função disso, conquistaram espaços para mostrar seu trabalho em toda a região metropolitana e Porto Alegre. “Participamos de vários festivais, no primeiro que tocamos, tiramos o 1° lugar e ganhamos uma guitarra de prêmio, foi um enorme incentivo sermos reconhecidos logo de cara”, destaca Grégori.
A partir de 2010, com a REIKÁ, as músicas próprias passaram a fazer parte dos shows e, para surpresa dos meninos, foi um sucesso. “Os shows mantiveram o mesmo nível de aceitação e começamos a conquistar fãs, que têm expandindo o nome da banda”, afirma Marcos.
A Reiká já participou de vários eventos promovidos em Cachoeirinha e Gravataí. Em Cachoeirinha no Verão Cultural, show de abertura para Papas da Língua nos 46 anos de Cachoeirinha, ExpoCachoeirinha. Já em Gravataí tocaram no evento em comemoração aos 250 anos da cidade, no Circuito da Música e estão selecionados para tocar no Parcão de Gravataí em dezembro pelo Circuito da Música/2013.
Como o público alvo da Reiká são os adolescentes, a banda desenvolve o Projeto Turnê nas escolas, que oportuniza que praticamente todas as escolas da região tenham recebido os cinco jovens músicos.
Apesar de serem novos e com muita estrada pela frente, a Reiká já dá passos largos na carreira musical, com diversas ideias e planos para o futuro. “Em 2012, lançamos o EP Entardecer com 8 faixas próprias. No verão de 2013, lançamos um single de verão, um reggae intitulado “Emily”. Em agosto, deste ano, lançamos nosso primeiro clipe com a música “Veja Bem” que faz parte do EP entardecer, que também está rodando na Atlântida FM. Atualmente, estamos gravando nosso 2° EP ainda sem data prevista para lançamento, mas já estamos orgulhosos”, destaca Bruno.