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Prof. Saul Sastre – Diretor de Transportes Rodoviários – DAER/RS | www.saulsastre.com.br | saulsastre@terra.com.br
Estava caminhando pelo centro de Garopaba/SC quando me deparei com uma livraria, confesso que não posso passar em frente de um local que venda livros, pois já fico com uma grande expectativa de conhecer alguns títulos e lá estava um me esperando: “Capital Espiritual” de Danah Zohar. Há muito tempo eu já vinha atrás desse título em várias livrarias, e ele estava lá e em promoção.
O assunto trata de uma nova forma de inteligência: a inteligência espiritual. Até a década de 60, a única forma de medir o quanto uma pessoa era inteligente (inteligência racional) era através do teste de QI, inclusive muito utilizado até os dias de hoje. Na década de 90, Daniel Golemann surpreendeu o mundo com a sua teoria sobre a Inteligência Emocional (QE), falando sobre emoções e habilidades que uma pessoa deve ter para se entender e, por consequência, entender as emoções alheias. Em 2004, Dana Zohar e Ian Marshall apresentaram o conceito de Inteligência Espiritual (QS), que tem a ver com o significado de ser humano e ao propósito de vida.
O quadro abaixo ilustra isso:
Todas as três formas de inteligências são importantes para o dia a dia nos negócios, precisamos da racionalidade para tomar as decisões certas, assim como também precisamos da sociabilidade para poder nos relacionar. A própria essência da liderança tem haver com a habilidade emocional de fazer as pessoas darem o melhor de si, porém o tema espiritualidade vem chamando o interesse de diversos pesquisadores.
Segundo o sociólogo Sérgio Cortella, espiritualidade é pensar o sentido da vida para além do imediato, com o intuito de honrá-la, fazendo dela algo significativo, respondendo assim algumas perguntas: Porque nasci? O que quero fazer da minha vida? O que são valores significativos para mim? O inteligente espiritual sabe o que quer da sua vida e trabalha no longo prazo para assim, quando se for, deixar algum legado para a humanidade. A espiritualidade vem antes e a religião vem depois e cada um, com a sua crença, busca um sentido para a vida.
Me interessei pelo tema e estou pesquisando bastante sobre o assunto. Muitos livros já mudaram minha ótica sobre o mundo, esse foi mais um e sei que muitos outros virão, um simples passeio pelo centro de Garopaba, um livro e grandes mudanças pela frente…